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A B O U T

A Associação Cultural Voz Humana foi fundada em março de 2011 por três mulheres, três atrizes e surgiu da necessidade de libertação de encenadores, normalmente homens, sendo o ponto de partida uma visão feminina. Mas mais que questões de género reflete o desejo de emancipação artística enquanto artistas e pessoas. A Voz Humana procura o envolvimento dos seus elementos em todas as fases da criação e da montagem de um espetáculo. A associação tem como objetivos a interdisciplinaridade artística e a promoção do trabalho de novos dramaturgos, assim como a encenação de textos da dramaturgia mundial numa perspetiva de investigação e experimentação artística; o movimento das atrizes e atores é objeto de exploração, partindo do teatro para a dança, a música é um elemento estrutural do trabalho, mas a palavra será sempre a força motriz; a associação pretende criar uma dinâmica criativa entre fundadoras e parceiros interdisciplinares a cada nova etapa; a integração das escolas, universidades e pessoas que procurem uma primeira experiência profissional. Espera-se que o impacto desta estratégia tenha como consequência o alargamento a novos e variados públicos. Raquel Dias (atriz) e Kari Jeppesen (artista plástica) constituem a atual direção da associação. A beleza é o nosso mote, mesmo que negra.

 

A sua primeira produção foi o monólogo A Voz Humana de Jean Cocteau feito a três vozes, em que a procura da interdisciplinaridade trouxe para o projeto uma artista plástica com o objetivo de uma contaminação estética. Encenação coletiva de Raquel Dias, Ana Moreira, Margarida Cardeal, Kari Jeppesen e desenho de luz de Carlos Ramos para o Teatro Turim em janeiro de 2011. Esta peça foi representante do Dia Mundial do Teatro no Auditório Joaquim de Almeida, no Montijo.

 

A segunda produção foi o duplo monólogo Chorar e Secar de Fernando Villas-Boas, um jovem dramaturgo e maduro tradutor shakespeariano, com as atrizes gémeas Anabela e Margarida Moreira, encenado por Raquel Dias e desenho de luz de Carlos Ramos no Teatro Turim em Novembro de 2011. Este espetáculo foi feito em parceria educativa com uma escola Profissional de Técnicos de Multimédia.

 

A terceira produção foi o poema dramático Três Mulheres de Sylvia Plath sobre a maternidade e a criação artística com Raquel Dias, Ana Moreira e Margarida Cardeal, encenada por Raquel Dias em simultâneo com a exposição fotográfica de Kari Jeppesen sobre o mesmo tema. Música criada por José Salgueiro e desenho de luz de Carlos Ramos. Centro Cultural da Malaposta, maio de 2012.

 

Participação durante 15 dias no Festival de Teatro e Artes de Luanda 2012 com a peça Três Mulheres de Sylvia Plath encenada por Raquel Dias no Elinga Teatro. Maio de 2012.

 

Foi reposta a peça Chorar e Secar em Setembro de 2012 no Centro Cultural da Malaposta. Na Primavera de 2013 decorre a digressão nacional deste trabalho através da Arte em Rede (Montijo, Sobral de Monte Agraço e Sesimbra). Prolongamento da digressão por 2014 (Alcanena e Oeiras).

 

Em Setembro de 2013 a Voz Humana deu início a uma série de apresentações semanais de poesia no Hotel Vila Galé Poesia, ainda a decorrer em 2014.

 

Em Dezembro de 2013 estreia a sua quarta produção A Passagem das Horas, de Álvaro de Campos no Centro Cultural Malaposta, encenada por Raquel Dias e assistida por Kari Jeppesen, com Raquel Dias e Peter Michael, música criada por José Salgueiro e desenho de luz de Carlos Ramos. Reposição em 2014 deste trabalho no Palácio do Sobralinho em Alverca e na comemoração do Dia Mundial da Poesia, na Malaposta.

 

RAQUEL DIAS

Actriz e encenadora.

Directora artística da Voz Humana.

KARI JEPPESEN

Artista Plástica e fotógrafa.

JOSÉ SALGUEIRO

Músico

MARGARIDA MOREIRA

Actriz

FERNANDO VILLAS-BOAS

Dramaturgo e tradutor.

 

CARLOS RAMOS

Desenhador de Luz e director técnico.

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